segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Anel

Dá-me um anel; mas que seja
Como o anel em que cingida
Tem gemido toda a minha vida.
Dá-me um anel; mas de ferro,
Negro, bem negro, da cor
Desta minha acerba dor,
Deste meu negro desterro!

Dá-me um anel; mas de ferro...
Sempre comigo hei-de tê-lo;
Há-de ser o negro elo,
Que me prenda à sepultura.
Quero-o negro...seja o estigma,
que decifre o escuro enigma,
Duma grande desventura.

Dá-me um anel; mas de ferro,
Que resista mais que os ossos
Dum cadáver aos destroços
Do roaz verme do pó.
Entre as cinzas alvacentas,
como espólio das tormentas
Apareça o ferro só.

E o teu nome impresso nele,
Falará dum grande amor,
Nutrido em ânsias de dor,
Pelo fel da sociedade...
Que teu nome nele escrito,
Nesse padrão infinito,
Vá comigo à Eternidade.

Camilo Castelo Branco
1825 – 1890

domingo, 23 de agosto de 2009

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Foi assim...

... que, ao jeito de "Palavras que nunca te direi", eu disse que SIM!

sábado, 15 de agosto de 2009

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

domingo, 9 de agosto de 2009

Façam o favor de ser felizes!




Sempre actual...
Raul Solnado 1929-2009

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

A música que precisava ouvir...

Don't be afraid to be weak
Don't be too proud to be strong
Just look into your heart my friend
That will be the return to yourself
The return to innocence
If you want, then start to laugh
If you must, then start to cry
Be yourself don't hide
Just believe in destiny
Don't care what people say
Just follow your own way
Don't give up and use the chance
To return to innocence